quarta-feira, 30 de maio de 2012
Amarelinha do caco
Faixa etária4 e 5 anos
Conteúdo
Jogos e brincadeiras
Esta seqüência didática está ligada à seguinte reportagem de NOVA ESCOLA
Chão de giz - Maio de 2008
Objetivos
Desenvolver a consciência corporal, a capacidade de saltar num pé só, girar e equilibrar-se.
Estimular a combinação de regras, e aprender a contar.
Tempo estimado Livre
Material necessário
Um caco de telha ou uma pedra pequena (aproximadamente de 5 cm x 5 cm) e um giz branco.
Desenvolvimento das atividades
Atividade 1
Quem conhece o jogo de amarelinha? Proponha à turma uma brincadeira que se parece com ele até no nome: amarelinha do caco. Peça a um voluntário que faça com o giz um quadrado no chão. Não estipule uma metragem: permita que os pequenos encontrem o tamanho ideal. Feito o quadrado, ele precisa ser riscado e numerado de acordo com o esquema abaixo (veja as regrasabaixo).
Atividade 2 Quando a turma já tiver dominado a tarefa de atravessar o tabuleiro chutando a pedrinha ou o caco pulando num pé só, estimule variações: primeiro, pular com o caco equilibrado na palma da mão; depois, com ele sobre os dedos formando um copinho; por fim, colocando-o atrás do joelho dobrado. Incentive que as crianças sugiram modificações.
Avaliação
Atente para a capacidade de interação de cada criança e o desenvolvimento do equilíbrio e da capacidade de salto e giro nos vários níveis de dificuldade oferecidos. Use essas observações para propor variações do jogo ou novas brincadeiras.
Ilustração: Rubens Paiva
Como é o jogo
1. Os pequenos definem no par-ou-ímpar quem começa. O primeiro jogador fica fora do desenho e deve atirar a pedrinha ou o caco no quadrado.
2. Pulando num pé, a criança precisa ir chutando o caco da casa 1 para a 2. Depois, para a 3, a 4 e a 5. O jogo acaba com ela voltando para a casa 1.
3. O "céu" é uma área válida quando jogador e caco estiverem na casa 4: a criança pula no céu e pode colocar os dois pés no chão para descansar um pouco.
4. Se chutar o caco para fora do desenho ou para uma casa errada, ou se deixá-lo cair em cima da linha, o jogador passa a vez para outro.
5. conte ate 10 .
Chão de giz - Maio de 2008
Objetivos
Desenvolver a consciência corporal, a capacidade de saltar num pé só, girar e equilibrar-se.
Estimular a combinação de regras, e aprender a contar.
Tempo estimado Livre
Material necessário
Um caco de telha ou uma pedra pequena (aproximadamente de 5 cm x 5 cm) e um giz branco.
Desenvolvimento das atividades
Atividade 1
Quem conhece o jogo de amarelinha? Proponha à turma uma brincadeira que se parece com ele até no nome: amarelinha do caco. Peça a um voluntário que faça com o giz um quadrado no chão. Não estipule uma metragem: permita que os pequenos encontrem o tamanho ideal. Feito o quadrado, ele precisa ser riscado e numerado de acordo com o esquema abaixo (veja as regrasabaixo).
Atividade 2 Quando a turma já tiver dominado a tarefa de atravessar o tabuleiro chutando a pedrinha ou o caco pulando num pé só, estimule variações: primeiro, pular com o caco equilibrado na palma da mão; depois, com ele sobre os dedos formando um copinho; por fim, colocando-o atrás do joelho dobrado. Incentive que as crianças sugiram modificações.
Avaliação
Atente para a capacidade de interação de cada criança e o desenvolvimento do equilíbrio e da capacidade de salto e giro nos vários níveis de dificuldade oferecidos. Use essas observações para propor variações do jogo ou novas brincadeiras.
Ilustração: Rubens Paiva
Como é o jogo
1. Os pequenos definem no par-ou-ímpar quem começa. O primeiro jogador fica fora do desenho e deve atirar a pedrinha ou o caco no quadrado.
2. Pulando num pé, a criança precisa ir chutando o caco da casa 1 para a 2. Depois, para a 3, a 4 e a 5. O jogo acaba com ela voltando para a casa 1.
3. O "céu" é uma área válida quando jogador e caco estiverem na casa 4: a criança pula no céu e pode colocar os dois pés no chão para descansar um pouco.
4. Se chutar o caco para fora do desenho ou para uma casa errada, ou se deixá-lo cair em cima da linha, o jogador passa a vez para outro.
5. conte ate 10 .
O brincar com os números
O brincar com os números
A interação do sujeito com o mundo reflete no seu desenvolvimento intelectual. Os elementos primordiais para essa interação provêm do contato físico, da fala e dos meios de comunicação. Quando falamos em números, podemos perceber que as relações matemáticas estão presentes na vida dos adultos e jovens, assim como na das crianças. Algumas das nossas crianças já trazem para a esfera da Educação Infantil um conhecimento prévio em relação aos números. Há várias ferramentas culturais que dão subsídio para esse conhecimento, tais como: brincadeiras, músicas, utilização do dinheiro, data de aniversário, entre outras.
O período da Educação Infantil é extremamente importante em relação à construção e aquisição de novos conhecimentos, sejam eles nos fatores sociais, afetivos ou cognitivos. A criança nessa fase terá a capacidade de estabelecer relações complexas entre os elementos da realidade que se encontram ao seu redor como, por exemplo, a noção de quantidades a partir da mera observação, utilizando apenas a percepção sensorial.O brincar com os números é uma forma prazerosa e divertida para as crianças, pois, através das brincadeiras e atividades lúdicas, estas podem comparar quantidades, identificar algarismos, contar os pontos que fizeram durante a brincadeira.
E você, caro professor, já parou para pensar sobre números e quantidades? Será que estas noções são herdadas? Construídas? Bem, pequenas quantidades de quatro a cinco elementos podem ser identificadas em uma rápida olhada sem precisar de muito tempo para contar. Piaget denominou esses números de quatro a cinco elementos como “números perceptuais”. Para Piaget, o número era construído sobre conceitos lógicos, tendo como base o raciocínio transitivo, conservação do número e a habilidade de abstrair as propriedades perceptivas que são construídas nas experiências físicas, ou melhor, na interação com o mundo.
Contrapondo o que Piaget propôs, Butterworth (2005 apud SENNA & BEDIN; 2011, p.5) considera que: “crianças pequenas parecem responder a propriedades numéricas no seu mundo visual, sem beneficio da linguagem, raciocínio abstrato ou mais oportunidades de manipular seu mundo”. Para Butterworth, tanto os fatores biológicos como as influências culturais vão ser fundamentais para proporcionar a expansão de como lidar com habilidades individuais matemáticas. As capacidades individuais terão um papel crucial na aprendizagem e no uso das ferramentas matemáticas transmitidas pela cultura.
A geometria é outro aspecto fundamental que se encontra presente no mundo das crianças. Além disso, a partir do seu próprio corpo e seus deslocamentos, a criança construirá noções matemáticas. Dessa maneira, o trabalho que envolve o espaço e a forma não deve se limitar a memorização ou apenas reconhecimentos de formas geométricas. É essencial que o professor desenvolva propostas que considerem o espaço através da perspectiva do esquema corporal e da percepção do espaço.
O conhecimento prévio da criança tem que ser levado em conta e valorizado pelo o professor. A criança quando se encontra em um ambiente favorável, terá mais facilidade com a linguagem e com os números. É essencial, para a criança chegar a noção de números, que, nós, presentes e futuros professores, não deixemos de considerar a importância de ensinar a classificar, ordenar, seriar e corresponder as relações entre os objetos.
Daí, caros colegas, que o trabalho com crianças na escola não deve se limitar à aprendizagem das letras e dos seus encontros. E por que não? Porque também com números e formas aprendemos a ler o mundo. Portanto, que tal pensar em alfabetizarmos letrando e numerando? Nossas crianças agradecem. E eu, também, Tamires Itaparica, integrante do PET Pedagogia da UFBA, e determinada a escrever meu TCC sobre Educação Matemática na Educação Infantil.
Referências:
SANTOS, Samuel de Souza. Matemática para educação infantil. Disponível em <http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/matematica-para-educacao-infantil-4841/artigo/>, acesso em 20 abr. 2011
BLASZACK, Sidmara Pedroso. Matemática na educação infantil. Disponível em <http://www.webartigos.com/articles/16795/1/Aprendendo-matematica-atraves-de-brincadeiras-infantis/pagina1.html>, acesso em 29 mar. 2011
SENNA, Maria Tereza; BEDIN, Virgínia. Formação do conceito de número em crianças da Educação Infantil. Disponível em <http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT07-3370--Int.pdf>, acesso em 15 mar. 2011
CHIBLI, Faoze. Números grandes para os pequenos. Disponível em <http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/numeros-grandes-pequenos-422823.shtml>, acesso em 02 abr. 2011.
O período da Educação Infantil é extremamente importante em relação à construção e aquisição de novos conhecimentos, sejam eles nos fatores sociais, afetivos ou cognitivos. A criança nessa fase terá a capacidade de estabelecer relações complexas entre os elementos da realidade que se encontram ao seu redor como, por exemplo, a noção de quantidades a partir da mera observação, utilizando apenas a percepção sensorial.O brincar com os números é uma forma prazerosa e divertida para as crianças, pois, através das brincadeiras e atividades lúdicas, estas podem comparar quantidades, identificar algarismos, contar os pontos que fizeram durante a brincadeira.
E você, caro professor, já parou para pensar sobre números e quantidades? Será que estas noções são herdadas? Construídas? Bem, pequenas quantidades de quatro a cinco elementos podem ser identificadas em uma rápida olhada sem precisar de muito tempo para contar. Piaget denominou esses números de quatro a cinco elementos como “números perceptuais”. Para Piaget, o número era construído sobre conceitos lógicos, tendo como base o raciocínio transitivo, conservação do número e a habilidade de abstrair as propriedades perceptivas que são construídas nas experiências físicas, ou melhor, na interação com o mundo.
Contrapondo o que Piaget propôs, Butterworth (2005 apud SENNA & BEDIN; 2011, p.5) considera que: “crianças pequenas parecem responder a propriedades numéricas no seu mundo visual, sem beneficio da linguagem, raciocínio abstrato ou mais oportunidades de manipular seu mundo”. Para Butterworth, tanto os fatores biológicos como as influências culturais vão ser fundamentais para proporcionar a expansão de como lidar com habilidades individuais matemáticas. As capacidades individuais terão um papel crucial na aprendizagem e no uso das ferramentas matemáticas transmitidas pela cultura.
A geometria é outro aspecto fundamental que se encontra presente no mundo das crianças. Além disso, a partir do seu próprio corpo e seus deslocamentos, a criança construirá noções matemáticas. Dessa maneira, o trabalho que envolve o espaço e a forma não deve se limitar a memorização ou apenas reconhecimentos de formas geométricas. É essencial que o professor desenvolva propostas que considerem o espaço através da perspectiva do esquema corporal e da percepção do espaço.
O conhecimento prévio da criança tem que ser levado em conta e valorizado pelo o professor. A criança quando se encontra em um ambiente favorável, terá mais facilidade com a linguagem e com os números. É essencial, para a criança chegar a noção de números, que, nós, presentes e futuros professores, não deixemos de considerar a importância de ensinar a classificar, ordenar, seriar e corresponder as relações entre os objetos.
Daí, caros colegas, que o trabalho com crianças na escola não deve se limitar à aprendizagem das letras e dos seus encontros. E por que não? Porque também com números e formas aprendemos a ler o mundo. Portanto, que tal pensar em alfabetizarmos letrando e numerando? Nossas crianças agradecem. E eu, também, Tamires Itaparica, integrante do PET Pedagogia da UFBA, e determinada a escrever meu TCC sobre Educação Matemática na Educação Infantil.
SANTOS, Samuel de Souza. Matemática para educação infantil. Disponível em <http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/matematica-para-educacao-infantil-4841/artigo/>, acesso em 20 abr. 2011
BLASZACK, Sidmara Pedroso. Matemática na educação infantil. Disponível em <http://www.webartigos.com/articles/16795/1/Aprendendo-matematica-atraves-de-brincadeiras-infantis/pagina1.html>, acesso em 29 mar. 2011
SENNA, Maria Tereza; BEDIN, Virgínia. Formação do conceito de número em crianças da Educação Infantil. Disponível em <http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT07-3370--Int.pdf>, acesso em 15 mar. 2011
CHIBLI, Faoze. Números grandes para os pequenos. Disponível em <http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/numeros-grandes-pequenos-422823.shtml>, acesso em 02 abr. 2011.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
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